segunda-feira, 30 de abril de 2012

Supervisor e Orientador - Onde posso encontrar?

Na atual conjuntura educacional brasileira, nos deparamos com algumas "brincadeiras de mau gosto" no que tange a formação do educando e de todo o processo global escolar. Estou falando da "piada" da retirada de alguns atores educacionais deste contexto. Piada esta que nos foi contada a pouco e que está sendo divulgada na boca miúda. Falo isso com um pesar na consciência, pois não posso fazer muito para mudar esta realidade tão dramática para a nossa educação já tão defasada.
Em virtude de tal tragédia só me resta mostrar o quão essas funções são primordiais para o sucesso da educação e que quando relegamos uma escola, um corpo docente e um aluno ao contato com essas habilitações creio estarmos mergulhando num poço sem fundo ou com um fundo raso.
Assim abaixo segue uma breve descrição das funções de Supervisor e Orientador educacionais.
E logo depois uma montagem (que fiz, não reparem o amadorismo e o humor negro), onde tento alertar as autoridades, aos colegas, aos mestres, aos comunicadores sociais, a sociedade em geral que NÃO podemos viver sem esses componentes escolares.
Uma sociedade que se pensa e que se quer mais justa, fraterna, igualitária, progressista e merecedora de tantos outros bons adjetivos não pode abrir mão de grandes pilares que sustentam, ou melhor ajudam a sustentar um edifício (EDUCAÇÃO) já tão bombardeado pelas políticas demolidoras de ideais.

"Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõe a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere". 
 
“Orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis”. 

Jayme Matheus


Estratégias usadas em orientação educacional

Estratégias são recursos utilizados para atingir um determinado objetivo, existe uma grande diversidade de objetivos e estratégias em relação a Or.E., que podem ser selecionadas por este. As estratégias podem ser empregadas de modo preventivo ou remediativo. (GIACAGLIA & PENTEADO, 2006)

De acordo esses autores, a estratégia preventiva trata do coletivo, como palestras, a remediativo exige aplicação individual, no caso, entrevistas. Deve se dar preferência a estratégias preventivas mesmo recorrendo muitas vezes também a remediativo.

Sobre tudo, ao planejar seu trabalho o orientador educacional deve estar atento aos resultados de sua s estratégias, pois pode não estar causando o efeito desejado neste caso precisa mudar parcialmente, complementar, e no caso de estar sem nenhum proveito, reformular totalmente para que possa atender as necessidades vigentes.

Assim Giacaglia & Penteado (2006), traz que a palestra é um recurso de grande ajuda tanto para escola como para a comunidade, ela pode ser destinadas a todos, mas também pode ser direcionada a um determinado grupo, geralmente são empregados como veiculo de comunicação sobre os mais diversos temas. Para que esta estratégia funcione eficazmente há alguns aspectos a serem observados como: o tema da palestra deve ser amplo, de interesse geral e com uma linguagem acessível a todos os participantes, deve ser bem elaborada e principalmente fundamentada e o publico alvo deve estar a par do tema a ser discutido.

O autor ainda reforça as palestras não devem ser de longa duração e deve-se planejar de forma que tenha tempo no final para perguntas, esclarecimentos de duvidas e sugestões para possíveis palestras.

A entrevista também é um a estratégia de muita relevância, ela poderá ser solicitada pelos pais ou pelo SOE, o Or.E também pode convocar entrevista por professores e outros funcionários da escola para tratar de assuntos específicos, sempre que possível essas entrevistas devem ser agendadas com antecedência e as pessoas devem ser informada a respeito de que assunto será a entrevista, esta, deve ser objetiva e proveitosa para que se atinja o objetivo desejado. Analisado a partir da fala de Giacaglia & Penteado (2006, p. 38)
Na condução da entrevista, deve se ter uma postura adequada somente fazer intervenções verbais oportunas. É importante que se ouça atentamente o que é dito pelo aluno, pelo pai ou responsável durante a mesma. Igualmente relevante é prestar atenção na voz de quem fala, às mudanças de entonação e como e quando estas ocorrem, isto é, de que a pessoa estava tratando no momento.
A autora ainda ressalta a necessidade de atentarmos para o comportamento não verbal, o que inclui postura de quem discursa, os gestos, as expressões faciais, maneirismos e as mudança de posição conforme o assunto é abordado. Por essa razão é importante que o Or.E, observe não somente a fala do entrevistado mas também como ele faz. Dando seqüência ao nosso assunto, no próximo capitulo trataremos acerca da Orientação Educacional e Orientação vocacional.http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-orientador-educacional-e-seu-trabalho-na-comunidade-escolar-3972566.html
C

ENQUANTO ISSO NO BRASIL...

"Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio..."
                                                                                            Gabriel, o pensador
                                                                                            Estudo errado 

Fontes:  http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/66375/



A falta de uma política mais voltada para a educação tem sido a causa de muitos problemas.
Analisando o quadro das habilitações, podemos perceber claramente este "vácuo", isto é , a ausência de uma gestão mais organizada, mais preparada para atuar em todas es esferas da nossa sociedade. Com isso, quem sofre são os alunos e os professores, que acabam tendo que se "virar nos 30" para realizar o trabalho.

 

REFORMA JÁ!!


A tarefa de mudar a nossa realidade tem  a ver com todos os participantes que , de certa forma estão envolvidos no processo educacional: gestores, professores, comunidade, alunos etc. Percebe- se uma necessidade de atuar de forma a contribuir com uma educação cidadã, onde o aluno seja sujeito de valores, percebendo e atuando no mundo.
Além disso, nota- se muito pouco interesse em fazer valer essa mudança. Acredito que a iniciativa está nas mãos dos gestores em atuação para que possamos realizar um trabalho mais perceptivo. Dentro de qualquer organização precisa haver vontade política.
Para concluir, deixo uma linha do trecho bíblico:


"MELHOR É SEREM DOIS DO QUE UM. UM CORDÃO DE TRÊS DOBRAS NÃO SE ARREBENTA FACILMENTE."Eclesiastes 4:9-12

Atribuições do Supervisor Escolar


domingo, 29 de abril de 2012

CADÊ O SUPERVISOR?

A questão da aprendizagem tem sido um dos grandes desafios para o supervisor educacional.






Diante desse quadro, algo está errado, não acham?



UMA BOA GESTÃO ESSES PROBLEMAS PODERIAM SER MINIMIZADOS





Problemas de ordem familiar atrapalham o aprendizado das crianças. 
Acredito que uma gestão bem articulada, onde seus membros  trabalham em equipe, alcança mais resultados, principalmente, no que se refere a "ponte entre a família e a escola."Contudo, vemos uma falha nessa articulação, porque esse trabalho não está sendo feito, devido a ausência dos supervisores escolares.

Supervisão Escolar: Novos Desafios E Propostas

O trabalho dos profissionais da educação em especial da supervisão educacional é traduzir o novo processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve explicitar suas contradições e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas.
Para desenvolver o trabalho idealizado por Ferreira, o supervisor precisa ser um constante pesquisador, é necessário que ele antecipe conhecimentos para o grupo de professores, lendo muito, não só sobre conteúdos específicos, mas também livros e diferentes jornais e revistas. Entre as tarefas do supervisor estão ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões pedagógicas e principalmente, atuar na formação continua dos professores.
O supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete sobre o trabalho em sala de aula, estuda e usa as teorias para fundamentar o fazer e o pensar dos docentes. Um bom supervisor deve apresentar em seu perfil as seguintes características: auxiliador, orientador, dinâmico, acessível, eficiente, capaz, produtivo, apoiador, inovador, integrador, cooperativo, facilitador, criativo, interessado, colaborador, seguro, incentivador, atencioso, atualizado, com conhecimento e amigo.
A Supervisão Escolar passa então a ser uma ferramenta de atuação tem como principio o fazer, o agir, o movimentar, o envolver-se, o modificar e para isto é necessário que esteja firmado em nossa essência o querer moldar pessoas. Os pequeninos vêm para nos como folhas em branco onde muitos de nos irão fazer parte de suas historias e por quer não dizer fazer a própria diferença em seus futuros. Como é possível observar, a educação é uma tarefa e um encargo coletivo no mundo de hoje, logo Cunha (2006. p. 271) diz o seguinte:
É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para melhor fluir os projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola.
Apontado o primeiro passo, que é o querer, passemos para outro, o fazer. Para se construir sociedades humanas e preciso interessar-se em pessoas, já que pessoas são mais importantes que coisas, precisamos criar uma cultura do fazer, do preocupar-se, do incomodar-se com este sistema que hoje se faz presente.
A diferença está em aceitar como as crianças vêm, mas não deixa-las sair da mesma forma que entraram. É preciso estar em um processo de simbiose onde passemos a sentir o que nossos pequeninos sentem e compreender como podemos ser instrumentos de ajuste social no contexto que se apresenta na escola. Isto só é possível se estivermos imbuídos de um espírito de altruísmo, já que nem sempre a supervisão escolar terá a seu dispor a estrutura necessária para desenvolver seus projetos e suas metas. Logo chegamos ao entendimento de que precisamos realmente ser apaixonados por gente, amar as pessoas verdadeiramente, onde todo professor, educador, supervisor, gestor etc., precisa dessa características. O segredo do sucesso esta em ouvir os educandos em suas dificuldades e necessidades, buscar estabelecer entre educandos e educadores um canal de comunicação que vise dar a eles a condição de serem ouvidos.
A escola pode ajudar muito neste sentido, desde que todos os envolvidos contribuam com sua parcela de ajuda comprometendo-se com o desenvolvimento social, educacional e familiar de todos os educandos. Segundo Ferreira (2003, p.10):
O papel da escola hoje é formar pessoas fortalecidas por seu conhecimento, orgulhosas de seu saber, emocionalmente corretas, capazes de auto-critica, solidárias com o mundo exterioras e capacitadas tecnicamente para enfrentar o mundo do trabalho e da realização profissional. Neste contexto, o diretor de escola é o principal responsável pela execução eficaz da política educacional.
O desafio para o profissional da Supervisão Escolar é enorme, ele terá que muitas vezes ser um visionário, já que o reflexo de suas ações poderá acontecer talvez no futuro e a construção do educando só será sentida no decorrer dos anos, já que o trabalho de supervisores e professores é feito coletivamente. Não podemos vislumbrar como as nossas ações afetarão aqueles que nos são confiados, ou de que forma afetarão todos que rodeiam ou que sonham com a escola mais justa e mais humana. O que podemos ter certeza é o futuro não será o mesmo.
Existe muita negatividade dentro das escolas e como pedagogos, em nossa prática docente sempre nos encontramos com estas situações e poderemos até vivenciar esta desesperança que às vezes se abate sobre nossos próprios ombros Sem duvida construindo bases sólidas de conhecimento, relacionamento e respeito poderemos mudar, este estado de coisas que hoje se abate no sistema educacional brasileiro.
Cabe ao Supervisor Escolar criar, portanto condições próprias para este grande projeto de vida que será o seu sacerdócio durante suas vida profissional. Podemos com certeza construir grandes valores no espaço da escola criando uma onda de relacionamento com as famílias, comunidade, Escola, governo e envolve-los na problemática da escola que irá com isto atender os pressupostos básicos para a qual foi criada.
Os desafios são enorme, falta de estrutura, recursos escassos, má vontade dos educadores, dos alunos dos funcionários administrativos, enfim uma serie de coisas que dificultam o trabalho do Supervisor, mas que não impedem que o mesmo possa criar na sua atividade profissional meios de mudar esta realidade e fazer com que a escola mude sua cara, e se transforme na escola de nossos sonhos.
As condições para mudar estão em nossas mãos. O diferencial passa então, pelo respeito às escolhas e depois a influencia positiva que podemos ter sobre as pessoas. Temos que ser como uma pequena pedra atirada no rio que provoca pequenas ondas e que depois vão se tornando grandes até o ponto de causar grandes transformações em todos que fazem parte da sociedade.
Se quisermos podemos ser os agentes desta transformação se começarmos a colocar em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula e tão debatidos na construção da nova escola, a escola que queremos para nossos filhos e para todos. Como agentes da transformação cabe a nos Supervisores Escolares dar o ponta pé inicial deste desejo nacional de mudanças e que só precisa começar e para não mais parar, não podemos nos conformar com este estado de coisas, não existe o não consigo existe sim o não quero.
O supervisor, na atual realidade, é capaz de pensar e agir com inteligência, equilíbrio, liderança e autoridade, valores esses que requerem habilidade para exercer suas atividades de forma responsável e comprometida. Na década de 90, a supervisora é apontada como instrumento necessário para mudança nas escolas. Justamente nesta década, segundo Ferreira (2003, p. 74):
[...] desempenha-se o supervisor competente, entendendo-se que a competência é, em si, um compromisso público com o social e, portanto, com o político, com a sua etimologia na polis, cidade, coletividade. E o interesse coletivo opõe-se ao interesse individualizado, na educação e no seu serviço de supervisor.
Os sinais de descaso estão por toda à parte. A falta de interesse de nossos governantes, falta de recursos nas escolas, baixos salários, falta de um projeto serio de escolarização e políticas públicas em todos os níveis, pois o que temos hoje é um paliativo que não atende a demanda crescente de nosso povo.
Cada vez mais nossos alunos saem das escolas sabendo menos do que precisam para suas vidas, não há uma visão critica de formar cidadãos por isto precisamos de supervisores audaciosos que ousem sonhar e realizar, que sejam verdadeiros guerreiros da transformação, arautos do conhecimento, defensores da verdade, e principalmente que ame as pessoas.
Alunos desinteressados, analfabetos funcionais, baixa qualificação profissional, despreparo emocional, são apenas alguns sintomas desta doença que se instalou no meio escolar. Reflexo da falta de interesse da maioria dos envolvidos no processo que não querem ou não sabem que o sucesso desta empreitada nacional é para toda a vida. Como supervisores devemos pegar no batente, nos importando com todos que passam pelo espaço da escola já que muitos e quem sabe milhares de milhões, ficaram marcados para sempre neste tempo, que pode ser construtivo ou destrutivo.
No livro o Monge e o Executivo, aprendemos que quando mais autoridade mais responsabilidade temos, e que só depende de cada um fazer a diferença na escola. Segundo Hunter (2004, p.95) "então, por definição quando você exerce autoridade deverá doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos outros". Podemos contaminar a todos com nossa energia, alegria, serviço, altruísmo, sonhos e fazer com que os educandos e educadores se libertem deste sistema padronizado de escolhas que hoje esta a vigente.
Cabe, portanto ao supervisor escolar estar sintonizado com as necessidades da comunidade e propor projetos que atendam aos anseios de todos que almejam futuro melhor. Muita coisa pode ser feita no contexto escolar, podemos desenvolver atividades que aproximem a comunidade da escola, da família e dos objetivos para a qual ela existe. A escola como espaço social e publico deve ter esta característica de servir a todos os que a procuram, bem como envolver outros segmentos da sociedade em suas atividades. Supervisor Escolar deve, portanto ser esta ponte de acesso entre todos, possibilitando um maior conhecimento entre os participantes desta grande aventura que é a formação de pessoas para a sociedade.
Somente sendo um profissional antenado com estas características e com as necessidades de todos os envolvidos tendo um forte senso de responsabilidade e de iniciativa não esperando por quem não vem é que seremos profissionais de sucesso e cidadãos realizados. O grande sucesso que o supervisor escolar terá em sua vida pessoal será a certeza de ter contribuído para o sucesso de muitas vidas que cruzarão seu caminho no decorrer dos anos da docência.
Não há nada de mais belo do que ver uma vida desabrochando como uma flor na sua plenitude, e exalando o agradável aroma de ser chamado de cidadão. A escola tem, portanto a obrigação de fazer o melhor a seus alunos que buscam neste local o pote no fim do arco-íris. Trabalhando em equipe o supervisor escolar e todos os profissionais envolvidos terão não as melhores condições para desenvolver suas metas mais com certeza terão o apoio moral que faz toda a diferença nos dias atuais.
Diante das diferentes e diversificadas funções do supervisor escolar, podemos citar como a de maior relevância a de coordenador, onde a organização do trabalho é comum, onde a unificação dos alunos, professores, equipe pedagógica e direção da escola.
É diante destas responsabilidades que se faz necessário mudanças significativas na formação e postura do supervisor escolar, e com isso reconhecendo seus aspectos gerais, onde Ferreira (2003, p.75) diz:
Ressignificar e revalorizar a supervisão, reconceitua-se, de modo a compreendê-la, na sua ação de natureza educativa e, portanto sociopedagógica, no campo didático e curricular do seu trabalho, no seu encaminhamento de coordenador.
Estamos acostumados a ouvir que manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas no contexto escolar não existe esta premissa, mas sim o exemplo, pois quem quer ser líder estar em destaque, seja o primeiro que faça. Talvez uma das grandes dificuldades do ser humano seja exatamente esta, precisamos de destaque a todo o momento, logo precisamos refletir sobre o que diz Ronca (1995, p.32) "nenhum educador cresce se não reflete sobre seu desempenho enquanto profissional e se não reflete sobre a ação que foi desenvolvida. Só entramos na práxis quando refletimos sobre a prática".
Mas o supervisor, o administrador não é assim, é antes um profissional que não se importa se vai ser reconhecido ou não, e na maioria das vezes não é mesmo, o que importa de verdade é ser útil à sociedade, as pessoas, a todos. Na verdade não deveríamos ser chamados de Supervisores Escolares, mas sim de administradores de vidas, pois muitas delas dependerão de nossas decisões e de como elas afetaram a vida de nossos alunos.
É preciso tomar a sábia decisão de fazer sempre o que for necessário para direcionar nossas crianças e jovem para a maior aventura que eles irão participar que é o seu futuro. Cada ser social, cada aluno é um indivíduo em especial, com características próprias de aprendizagem e necessidades diferentes. De acordo com Gadotti e Romão apud Oliveira (2003 p.330):
Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida.
Supervisor, Administrador talvez, líderes quem sabe, servos com certeza. Nossa recompensa será com certeza vidas transformadas, vidas salvas da degradação moral e social, famílias restauradas e um forte sentimento de dever cumprido.
Portanto Supervisores e Professores têm em suas mão a chave da vida ou da morte de muitos em suas mãos. Não vamos, pois nunca esquecer que palavras podem construir ou destruir qual vai ser sua escolha?
Considerações finais
Muitos dizem que ensinar é uma arte e que servir é um dom. Para nos Supervisores Escolares e Pedagogos é muito mais que isto. É um modo de vida ,é o modo como escolhemos viver. Com suas dificuldades e seus desafios com suas recompensas e suas frustrações.
Se pensarmos que será um mar de rosas é melhor para aqui. Mas se quiser entrar nesta nave chamada "Conhecimento Humano", não se arrependerá. Pois trará um enorme beneficio a sua vida e a de todos que o rodeiam.
A Supervisão Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos acham como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois nada dá mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e se transformando seus sonhos em realidade.
Quer ser Supervisor? Excelente, então se dedique e busque de todo o seu coração, pois somente lá poderemos encontrar forças para chegar ao fim da jornada.
Referências
CHALITA, Gabriel Benedito Issaac. Educação a solução está no afeto. São Paulo: gente, 2001.
Cunha, Aldeneia S. da; Oliveira; Ana Cecília de; Araújo, Leina A. (Org). A Supervisão no contexto escolar: Reflexões Pedagógicas. Manaus. UNINORTE; 2006.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto

Supervisão em instituicões de nível superior

Apresentação

A atividade de supervisão de instituições de educação superior e de cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino foi instituída pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e regulamentada pelo Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006. Seu principal objetivo é zelar pela conformidade entre a oferta da educação superior e a legislação vigente.

As secretarias de Educação Superior, de Educação Profissional e Tecnológica e de Educação a Distância, são os órgãos do Ministério da Educação responsáveis pelas atividades de supervisão relativas, respectivamente, aos cursos de graduação e sequenciais, aos cursos superiores de tecnologia e aos cursos na modalidade de educação a distância. No que se refere à Secretaria de Educação Superior, são realizados dois tipos de ações de supervisão: a ordinária e a especial.


Supervisão Ordinária


A Supervisão Ordinária é aquela que se origina de denúncias e representações de alunos, pais e professores, bem como de órgãos públicos e da imprensa, envolvendo casos isolados de instituições e cursos com indícios de irregularidades ou deficiências.


Nesses casos, recebida a denúncia ou representação, ela é analisada pela Coordenação-Geral de Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação, que, constatando tratar-se de assunto de sua competência, e com indícios de irregularidades ou deficiências, notifica a instituição para que no prazo de dez dias manifeste-se sobre os fatos. Com a resposta da instituição, a Secretaria de Educação Superior pode adotar um dos seguintes encaminhamentos: concessão de prazo para saneamento de deficiências, visita de verificação in loco, abertura de processo administrativo para aplicação de sanções, ou arquivamento.


Os assuntos de competência do MEC para supervisão da educação superior são relacionados à qualidade e à regularidade do curso, de acordo com a legislação educacional; questões fora desse âmbito, como as relacionadas à cobrança de mensalidades, às relações trabalhistas com funcionários e professores, e às formas de avaliação e aprovação de alunos só serão objeto de supervisão quando houver indícios de que estão afetando a continuidade das atividades acadêmicas, ou de que estão em desacordo com projetos de curso, estatutos e regimentos de instituições aprovados pelo MEC.


Cabe ressaltar que questões relacionadas ao Direito do Consumidor não são de competência do MEC e devem ser encaminhadas aos órgãos competentes. As denúncias e representações podem ser feitas por escrito


Supervisão Especial


Supervisão Especial é aquela iniciada pelo próprio Ministério da Educação, a partir de seus indicadores de regularidade e qualidade da educação superior, e envolvem mais de um curso ou instituição, agrupados de acordo com o critério escolhido para a ação de supervisão. Esses critérios podem incluir resultados insatisfatórios no Enade e no IDD, o histórico de avaliações de cursos pelo Inep, bem como o atendimento de requisitos legais específicos, como por exemplo a porcentagem mínima de mestres e doutores em universidades e centros universitário.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13384&Itemid=992

A postura de alguns profissionais...

 

  Está é a postura de alguns profissionais de educação, quando a inclusão na escola, tal postura estende-se para a supervisão e orientação em algumas instituições... Eles dão as costas á aqueles que poderiam auxiliar de maneira significativa, para um bom funcionamento da inclusão nas escolas.
 Fica ai a crítica!

Por que não um Pedagogo?



Poderíamos perguntar o mesmo em relação ao Supervisor Educacional que em algumas redes de ensino não é um pedagogo...
Fica a crítica!

A AÇÃO COLABORATIVA DA SUPERVISÃO ESCOLAR COMO PERSPECTIVA PEDAGÓGICA: NOVOS SIGNIFICADOS




O pesquisador americano e coordenador de um centro voltado para pesquisas sobre educação observou de perto a rotina de escolas brasileiras e concluiu, em seus estudos, que as instituições de ensino do país não oferecem grandes desafios intelectuais aos estudantes. Carnoy apontou deficiências consideradas práticas do século passado, tais como as tradicionais cópias do quadro negro, como se estivessem num colégio à moda antiga.
Há uma preocupação muito grande com a prática nas salas de aula das escolas brasileiras. Segundo o pesquisador, os alunos dos países da Europa permanecem pelo menos seis horas diárias na escola realizando atividades individuais, enquanto que, os brasileiros passam muito tempo executando trabalhos em grupo e tendo aulas expositivas. Do mesmo modo, o professor brasileiro passa um tempo considerável tentando fazer com que os alunos sentem nas carteiras e se concentrem na aula.
Além disso, chamou a atenção do pesquisador a predominância do improviso por parte dos professores e os preciosos minutos que se esvaem com a indisciplina, além do baixo nível dos professores brasileiros que, segundo Carnoy, são mal formados pelos Cursos de Graduação.
Contudo o fracasso pedagógico das escolas brasileiras está centrado em alguns fatores decisivos, entre eles, a inexistência da supervisão escolar. As atividades realizadas pela prática docente em sala de aula são pouco planejadas, quase desconhecidas no ensino oficial e há estados em que o cargo de supervisor sequer existe.
Por outro lado, onde há supervisores, eles raramente visitam as escolas e, menos ainda, as salas de aula para inteirar-se do que de fato acontece nelas. Ficam imersos em atividades burocráticas ou prisioneiros de uma cultura que privilegia o controle sobre as escolas privadas, justamente aquelas que menos necessitam de supervisão.
Nesse sentido, para o pesquisador, a baixa qualidade da educação brasileira impede o potencial intelectual das crianças brasileiras e garante que, possivelmente, essas não terão um poder aquisitivo privilegiado. O Brasil ainda vive o peso da desigualdade, entre os quarenta por cento de brasileiros mais pobres e os vinte por cento mais ricos. A pesquisa foi composta de entrevistas junto aos funcionários dos ministérios de Educação dos governos centrais, estaduais e municipais, professores, diretores, alunos e pais. Em seguida, foram filmadas as aulas de matemática para entender como esses sistemas escolares funcionam.
Verificamos que os problemas apontados pelo pesquisador americano influenciam a maneira pela qual a educação é organizada. Sob esse enfoque, importa ressaltar a atuação dos supervisores escolares sobre os professores, na educação brasileira, no sentido de visualizar medidas de maior desempenho, de forma a apreender melhor o comportamento dos educandos em sala de aula, por meio de uma administração escolar efetiva, focada no aprendizado dos alunos, uma prioridade da nossa sociedade.

As melhores escolas, aquelas que agregam valores aos seus alunos, são produto da intervenção de uma liderança, que imprime sua marca, sua competência ou seu mérito na construção dessa identidade. Essa liderança seja exercida pelo diretor, professor, coordenador ou qualquer outro agente, configura uma ação de supervisão, chegando-se à conclusão de que ela é necessária e se faz valer quando bem conduzida e percebida como tarefa específica e integrada aos processos cognitivos e educacionais: os fenômenos objetivos de liderança são fortemente influenciados pela sociologia espontânea dos atores (THURLER, 2001, p.144).

SUPERVISORES DE ENSINO: ATRIBUIÇÕES
O Supervisor de Ensino é o elemento que compõe a estrutura básica da instância regional das Diretorias de Ensino. É participador atuante da definição de políticas públicas educacionais referentes à educação básica, atuando junto aos órgãos formuladores dessas políticas, para assegurar diretrizes e procedimentos que garantam o cumprimento dos princípios e objetivos da educação escolar.

Esses quesitos se explicitam mediante o domínio de competências, tais como, ser conhecedor da natureza, organização e o funcionamento da educação escolar, suas relações com o contexto histórico-social e com o desenvolvimento humano; da gestão e administração do sistema escolar, seus níveis e modalidades de ensino; conhecer os fundamentos e as teorias do processo de ensinar e aprender; relacionar princípios, teorias e normas legais a situações reais, objetivando a melhoria do padrão de qualidade do ensino e aprendizagem; socializar informações e conhecimentos; buscar e produzir conhecimentos relativos à 
formação permanente de pessoal.

Em síntese, sua atuação exige compromisso com a educação pública, conhecimento e entendimento sobre a política educacional, liderança e sensibilidade no relacionamento interpessoal e capacidade para trabalhar em equipe, competência técnica e ética profissional na docência e na gestão escolar.
Um dos desafios que se colocam à supervisão escolar refere-se à ampliação de seu campo de atuação a fim de incluir, para além da formação inicial dos professores, também a responsabilidade pelo desenvolvimento qualitativo da escola.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo traça o perfil exigido para o especialista de educação supervisor de ensino para as Instituições públicas do estado de São Paulo.
Comunicado SE de 30 / 07/ 2002

[...] O Secretário da Educação, considerando a importância da função do supervisor de ensino como uma das lideranças fundamentais para o desenvolvimento das políticas educacionais e consolidação das propostas pedagógicas das escolas; de se poder contar com equipes efetivas de supervisores de ensino constituídas por profissionais devidamente preparados; comunica às autoridades de ensino e aos interessados que fará realizar concurso público de provas e títulos para o preenchimento de supervisor de ensino, disponíveis no quadro de recursos humanos da SEE, na conformidade do perfil de profissional desejado e dos referenciais que fundamentam o exercício da função. Os subsídios que seguem constituídos pelo Perfil do profissional, Temário e Bibliografia serão complementados, por instruções a serem publicadas oportunamente (SE de 30 / 07/ 2002).

Em suma, as redes de ensino, para garantir o perfeito trabalho de supervisores, diretores escolares e coordenadores pedagógicos deveriam se estruturar de forma que cada membro da equipe gestora assuma as responsabilidades que lhe cabem. 




 

 
O presente artigo enfoca a necessidade da melhoria da gestão escolar, entendendo que os atuais desafios das escolas estão em torno de um trabalho de colaboração entre os gestores, em especial, dos supervisores, como sendo uma “peça” a completar para que a educação alcance os resultados esperados. Além disso, percebe-se pouca colaboração, dos gestores atuantes, ou seja, coordenadores e orientadores, que não são bem preparados para exercer a função, para com os professores. Com isso, torna- se uma ação desgastante, pois os professores não recebem a ajuda necessária para desenvolver um bom trabalho, principalmente, os recém formados ou os inexperientes. 

Fontes:  http://blogs.educared.org/red-pronino/aftselmapupim/?tag=supervisao-escolar
http://pelocorredordaescola.blogspot.com



Equipe Gestora - O papel de cada "educador" dentro da escola!


Afinal, quem são os Gestores no Espaço Escolar?
Concatenando esforços por uma escola melhor

Fonte: http://domalanopalmasto.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html
        Encontramos dentro da escola diversas lideranças, atuando cada qual na sua função e que precisam definir suas ações em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da escola. É importante sempre lembrar que para tornar a escola um espaço especial, visando a construção de uma sociedade melhor, precisamos desenvolver um trabalho em equipe, um trabalho solidário entre todos os que compõem o cotidiano escolar.
Temos o gestor administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o da sala de aula (professor) e outros cargos definidos pela estrutura de funcionamento das políticas públicas. Basicamente, em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes funções:



* Professor – deve ser entendido como um agente de educação integral, cujas habilidades, conhecimentos e atitudes em relação ao aluno, são o centro de eficácia do processo educativo.

* Diretor – assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa quanto pedagógica. Entre as suas responsabilidades principais estão:

  • - Gerenciar os aspectos materiais e financeiros da escola.
  • - Harmonizar as relações entre os profissionais da educação que atuam na escola.
  • - Articular a relação escola-comunidade.
  • - Construir em parceria com todos os segmentos da escola, as normas, regulamentos, adotando medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos.
  • - Promover um sistema de ação integrada e cooperativa.
  • - Manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade.
  • - Estimular a inovação e melhoria do processo educacional.

* Coordenador Pedagógico – Auxilia os professores na elaboração e diversificação de suas aulas. Busca alternativas junto aos professores para trabalhar os conteúdos propostos de forma mais efetiva, clara e que possa atingir os alunos, melhorando e facilitando o processo de ensino-aprendizagem.

* Orientador Educacional - Estende seu trabalho a todos os alunos, orientando-os em seus estudos, com o objetivo de que os mesmos sejam mais proveitosos. São funções do orientador educacional:

  • - Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento a sua vida intelectual e a sua vida emocional.
  • - Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança.
  • - Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando.
  • - Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade.
  • - Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares.
  • - Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos.
- Todos os líderes mencionados precisam eleger como prioridade a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo atitudes de gestão compartilhada, entendendo que a gestão não pode ser jamais um fim em si mesma e que para ter sentido, tem que estar a serviço do êxito dos alunos.

              Mas é importante ficar claro que a ação de todos os líderes que não atuam na sala de aula só faz sentido se favorecer o trabalho do professor, resultando em benefícios educacionais e sociais para os alunos.
             O clima organizacional precisa ser favorável à aprendizagem e precisa estimular que os professores desenvolvam trabalhos onde a curiosidade do aluno seja despertada para continuar a aprendendo e que ele receba na escola as condições para tal. Onde cada um, professores e alunos ofereçam o melhor de si.
            Precisamos de uma escola autônoma, aberta, flexível, democrática, participativa e que seja um espaço de socialização. Uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e mães estejam presentes. Enfim, uma escola onde o aluno seja valorizado e estimulado a aprender.
         Agora, é preciso transformá-la também num ambiente voltado à reflexão. Nesse sentido, o papel do gestor/diretor passa a ser muito importante. É essencial entender o conceito de liderança educacional como um tipo de intervenção junto a pessoas, por meio do qual se promovem novas maneiras de pensar. Se educadores não mudam sua forma de pensar, não mudarão sua forma de agir. Liderar é criar ambientes seguros, que sejam favoráveis para inovações educacionais.
 
Como dizia Paulo Freire:
“Ninguém educa ninguém, os homens se educam em comunhão”.

Elisete Oliveira Santos Baruel
Pedagoga e Relações Institucionais do Portal Planeta Educação; Especialização Pedagógica na Área da Aprendizagem (USP); Extensão Universitária do Programa de Filosofia para Crianças (UNITAU); Especialização em Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino. 
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós - Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Instituto de Educação Renascença.


         
          Essa reportagem deixa bem claro a importância de profissionais capacitados e unidos pelo mesmo objetivo, dentro da equipe escolar, proporcionado assim um ambiente  democrático, reflexivo e participativo resultando em uma escola onde o aluno verdadeiramente seja o objetivo principal.
        Além de colocar todos os "educadores", seja este professor, gestor , coordenador e orientador como fundamentais para a transformação do ambiente escolar.

O Trio Gestor!!


       Interagindo com nosso colega Ronaldo do TRIO E e colaborando com a construção da noção de tripé na gestão da educação reescrevo a reportagem da revista Nova Escola.

Como atua o trio gestor
                Saiba como três redes de ensino se estruturaram para garantir o perfeito encaixe do trabalho de supervisores, diretores escolares e coordenadores pedagógicos.

                          Ilustração: Cássio Bitencourt

              Fazer uma escola atingir bons resultados na aprendizagem dos estudantes e oferecer uma Educação de qualidade é uma responsabilidade complexa demais para ficar na mão de apenas uma pessoa. Por muito tempo, somente o professor foi responsabilizado por isso. Porém a sociedade foi percebendo que o profissional da sala de aula, sem a formação adequada e o apoio institucional, não é capaz de atingir sozinho os objetivos educacionais almejados. Dos anos 1970 para cá, uma série de pesquisas, realizadas principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, apontou que a atuação de outros atores também influencia no desempenho dos alunos. Entre eles, está a dos profissionais que compõem a equipe gestora da escola. São eles: 


- o diretor, responsável legal, judicial e pedagógico pela instituição e o líder que garante o funcionamento da escola; 



- o coordenador pedagógico, profissional que responde pela formação dos professores; e 



- o supervisor de ensino, representante da secretaria de Educação que dá apoio técnico, administrativo e pedagógico às escolas, garante a formação de gestores e coordenadores e dinamiza a implantação de políticas públicas. 



            Como as diversas partes de um jogo de encaixe, essas funções se articulam formando um bloco coeso para garantir o sucesso da aprendizagem. A denominação dos cargos varia de acordo com a rede e eles podem ser exercidos por uma ou mais pessoas. "A gestão da Educação exige planejamento, estabelecimento de metas, manutenção de recursos e avaliação. Se essas bases não são estruturadas em comum, em especial por esse trio gestor, nunca existirá de fato uma rede de ensino", afirma Cybele Amado, diretora do Instituto Chapada, que dá consultoria educacional a 26 municípios da chapada Diamantina, no interior da Bahia.


Rede com foco e formação permanente 


           Um trabalho em conjunto bem realizado leva a escola a bons resultados. A pesquisa Práticas Comuns à Gestão Escolar Eficaz, realizada pela Fundação Victor Civita no ano passado, comparou as iniciativas de gestão de escolas com desempenhos similares na Prova Brasil e concluiu: as que têm mais proximidade com a Secretaria de Educação se saem melhor na avaliação. O relacionamento é tão mais estreito quanto melhor e mais efetiva for a atuação do supervisor nas diversas unidades de ensino. Entre os diversos papéis que ele desempenha, os mais estratégicos são monitorar a implantação e a continuidade de políticas públicas, evitando que a rede perca o foco, acompanhar e apoiar o desenvolvimento do projeto político pedagógico das escolas e fazer a formação de diretores e coordenadores pedagógicos. 

(...)
           Nesta reportagem, vamos mostrar o papel de cada um dos elementos do trio gestor e como três redes de ensino de dimensões e problemas distintos montaram seus organogramas para garantir um trabalho conjunto eficiente.



A função de cada um e o trabalho em conjunto

           O diretor é o gestor escolar por excelência, aquele que lidera, gerencia e articula o trabalho de professores e funcionários em função de uma meta: a aprendizagem de todos os alunos. É ele quem responde legal e judicialmente pela escola e pedagogicamente por seus resultados - essa última atribuição, a mais importante, é às vezes esquecida. 


         Já o coordenador pedagógico deve ser o especialista nas diversas didáticas e o parceiro mais experiente do professor. É ele quem responde por esse trabalho junto ao diretor, formando assim uma relação de parceria - e cumplicidade - para transformar a escola num espaço de aprendizagem. O que ocorre em muitos casos é que, sem formação adequada, ele acaba assumindo funções administrativas - e a formação permanente fica em segundo plano ou desaparece. 



          O supervisor, terceira peça do trio gestor, é o funcionário destacado pela Secretaria de Educação, geralmente um educador, para dar apoio às escolas e fazer a interface do Executivo com elas. As redes mais bem estruturadas dispõem de uma equipe de supervisores que divide responsabilidades e se articula para fazer a orientação dos diretores e apoiá-los nas questões do dia a dia, formar os coordenadores pedagógicos e os professores e garantir a implementação das políticas públicas, que são as orientações oficiais que dão unidade à rede. Beatriz Gouveia, coordenadora do Programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo, que também faz formação de educadores, afirma que esses técnicos da Secretaria devem ser os grandes parceiros da equipe escolar: "Com a experiência que têm, eles podem garantir as condições para que todas as escolas tenham um bom desempenho".




Curiosidades



Mais comemorações para nós.


Dia do Pedagogo: 20 de maio.
Dia do Supervisor Educacional: 22 de agosto.
Dia do Orientador Educacional: 04 de dezembro.


Vamos comemorar!

Supervisor Educacional


   


No período compreendido entre o século XVIII e início do XIX  a função do Supervisor Educacional se restringia a inspecionar, reprimir, checar e monitorar, mas com o avançar dos tempos ele se tornou o responsável em buscar melhorias da qualidade do ensino e hoje esse profissional é de suma importância para o bom desenvolvimento de processo educacional.
O Supervisor Educacional é aquele que procura direcionar o trabalho pedagógico  da escola, de forma que se efetive a qualidade em todo processo educacional. Ele é o responsável em motivar o corpo docente, definir caminhos que serão tomados, buscando ser transformador.
De acordo com quadro de habilitações, disponibilizado na plataforma, observamos que o cargo de Supervisor Educacional por meio de concurso público se faz presente em poucos municípios, principalmente nos menores, e nos municípios maiores a contratação é feita mediante a indicação. Não só o cargo do Supervisor sofre com esta situação, o Orientador Educacional e o Orientador Pedagógico passa pela mesma situação. Esta realidade nos leva a pensar: Quais são os critérios para essas indicações? Essas pessoas são realmente capacitadas para exercer tal função?


Dimensão formativa da função do Supervisor Escolar

Este vídeo aborda a dimensão formativa dos profissionais de supervisão escolar. Ele elucida sobre a terminologia nas diferentes redes de ensino e as concepções que estão por trás das articulações das práticas de supervisão. 
Discute ainda, os aspectos de origem desta função que remonta a visão taylorista (visto inicialmente como fiscal taylorista). Com o passar do tempo e com as discussões sobre a necessidade de uma concepção mais descentralizada da gestão escolar que fosse também mais comprometida com a participação de todas, de forma democrática.

Frase citada pelo professor José Luís Salmaso, onde considera que a ação supervisora é mais uma mediatizadora deste processo:

"Ninguém educa ninguémninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre simediatizados pelo mundo."

Paulo Freire



Essa palestra foi realizada pelo sindicato APASE (de São Paulo). É interessante acessar o link do jornal APASE:
http://www.sindicatoapase.org.br/Jornais/2011-05-jornal210.pdf

sábado, 28 de abril de 2012

Orientação educacional - Olhar diferenciado da educação


A gestão dos processos pedagógicos escolares desenvolvidas pelo orientador educacional para elaboração, implementação e acompanhamento do projeto político-pedagógico institucional deve ser desempenhada pelo profissional que principalmente se preocupa com a formação pessoal de cada indivíduo. A educação tem sido assistencialista em nosso país há muito tempo, mas precisamos buscar dos governantes um olhar de atenção para a educação acontecer realmente.
A Orientação Pedagógica deve possuir este olhar diferencial.


Quanto a Supervisão Escolar é um elemento-chave, tanto para a implementação de um currículo inovador, quanto para o desenvolvimento do empreendedorismo e a constituição de uma equipe solidária. No entanto, o supervisor escolar tem responsabilidades burocráticas e políticas numa relação vertical, que muitas vezes contrastam com as características de um líder empreendedor.


Vejamos duas reportagens que abordam as atribuições e exigência acadêmica para estas funções. Para Orientador educacional leia:

 http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/orientador-educacional-424364.shtml

Publicado http://revistaescola.abril.com.br/ em Março 2003

 Para supervisor escolar leia o artigo da Profª Orientadora MSc Tania Sueli Fantini, de setembro/2010:
Disponível em http://www.ead.pucrs.br/cursos/listartodos.php



http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-supervisor-para-uma-gestao-escolar-eficaz/61098/





O papel do orientador Educacional na formação de cidadania.





O Orientador Educacional atua na vida escolar com objetivo de ser um facilizador da aprendizagem do aluno, desta forma auxilia na aproximação dos pais e alunos na vida da escola, seu foco é o aluno e a melhoria da qualidade de sua aprendizagem, bem como na ampliação do entendimento das dificuldades do alunos no processo de aprendizagem, revendo as práticas educativas que valorizem o aluno e que contribuam para a formação de um cidadão crítico e transformador de sua realidade, atua como educador que favorece ao estabelecimento de um ambiente confiável para o desenvolvimento das competências e habilidades  dos alunos, contribuindo para uma gestão democrática e participativa.


Atribuições do Orientador Educacional


 Simplificando as atribuições de um Orientador  Educacional na unidade escolar :
·        Tem sua atenção centrada no aluno,contribuindo para o desenvolvimento deste.
·        Contribui para que a unidade escolar se organize e realize assim as propostas pedagógicas .
·        Atua em  parceria com o professor para que este compreenda o comportamento doa alunos e posso agir de forma adequada .
·        Enfim ouve,dialoga,compartilha e dá orientações.  

Afinal, o que faz o Orientador Educacional?



 





        Entendemos que a Educação é um processo que não se realiza sozinho, pois depende da colaboração de vários "atores” sociais presentes no universo escolar, pensando nisso, tentamos responder esta pergunta da melhor forma possível e de forma sucinta. Então, o que faz o orientador educacional?                                                                                                    

   Ele está lado a lado com o aluno, ou seja, é ele que contribui com o desenvolvimento pessoal e pedagógico do discente, como se fosse um parceiro em sua aprendizagem, além disso, a relação entre orientador e  família é entrelaçada, ambas são companheiras em busca da aprendizagem do aluno, ele ouve, dá informações para todo o corpo docente em geral contribuindo com a proposta pedagógica da escola.
     Com tantas funções assim, não dá para entender porque alguns municípios não priorizam este profissional, relegando a outros profissionais esta tarefa. Pois uma escola de verdade, precisa de uma equipe pedagógica bem constituída, repleta de pessoas que compreendam a importância que elas têm para o ensino. Afinal, todos são importantes, não em menor ou em maior escala, mais são "atores e autores" do processo de ensino-aprendizagem. Queremos acabar este questionamento deixando uma citação de Cora Coralina para refletirmos sobre a nossa caminhada, seja como professores, orientadores, supervisores e educadores que seremos: "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher"

Michele Cristine


Citação retirada do site: http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/ no dia 28/04/2012 as 19:45.


Imagem retirada do site: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/Image/escolas.jpg no dia 28/04/2012 as 20:04.