quarta-feira, 2 de maio de 2012

Supervisão Escolar - atuação consciente

De fato é de extrema importancia a presença do supervisor, Orientador, enfim a nomeclatura é o que menos importa, dentro das escolas, porém mais importante que sua presença dentro da Instituição Escola, é a conscientização desse proficional a respeito de sua atuação. É necessário o comprometimento do mesmo com aquilo se propôs a fazer, se não de nada adianta marcar presença. Esse profissional  quando consciente de seu papel, atua de forma integrada com os professores, alunos, família, comunidade, enfim, busca conhecer a realidade dos envolvidos no processo ensino - aprendizagem, visando uma educação de qualidade e um aprendizado significativo.
 Tenho, como já disse em outro momento, grandes expectativas com relação a essa nova geração de Pedagogos que está sendo gerada, e nós fazemos parte dela, a chave para mudança no cenário educacional do nosso país também está nas nossas mãos.
 Nós somos os futuros Supervisores, Orientadores, Professores/Pesquisadores, gestores e seremos eternos educandos, pois nunca saberemos o suficiente, que estejemos sempre dispostos a aprender/apreender.


                                                                   Ana Cristina B.L. Pinha.
 

Nossa educação!!

Nossa Realidade!!



Esse vídeo é muito interessante, apesar de ser de um curso de inglês, ele retrata exatamente como nossa educação é atualmente e continuará senão fizermos nada para mudar. O supervisor, o orientador e coordenador são atores fundamentais para a melhoria e mudança desse quadro. Por isso, precisamos saber quais são as funções de cada profissional e sua importância para os alunos, a escola e a comunidade. 

PRÁTICA SUPERVISIVA NA ESCOLA


Vivemos a era das transformações em todos os espaços sociais e não é diferente na escola, a Supervisão Escolar também sofreu mudanças, era vista apenas para a fiscalização escolar e um policiamento de professores e alunos passa a ter suas atribuições ampliadas e sua atuação bem mais direcionada para o processo educativo como um todo.
Podemos ver que a supervisão escolar está presente na vida escolar, sua prática é vista não só em atividades letivas, mas no processo de troca de saberes, no monitoramento da prática pedagógica, levando a reflexão e a experimentação com o foco na colaboração com os professores, atuando com liderança para direcionara toda a comunidade educativa no diagnóstico e resolução de problemas, bem como na formação contínua dos professores e alunos.
Na atualidade as tendências supervisivas levam a liderança do supervisor na comunidade aprendente, e para atuar na área neste tempo é necessário que o supervisor demonstre perseverança, seja sensato, perspicaz e que tenha experiência no ensino, sendo capaz de interagir, incentivar novas práticas educativas, dinamizar a equipe escolar, privilegiara investigação-ação, reavaliar a prática educativa levando as mudanças necessárias.
Desta forma o supervisor passa a ser educador-pesquisador, contribuindo para mudanças no âmbito escolar, de maneira efetiva, se tornando um supervisor eficiente, chamando a escola para as suas responsabilidades na formação de cidadão éticos e comprometidos, uma escola aberta aos novos desafios e as inovações e transformações  necessária para benefício da produção de conhecimento, através da flexibilidade e da ação conjunta de todos os profissionais da escola: Diretor, professor, supervisor, orientador , alunos, família e toda a comunidade.  



Mais um pouquinho de história!!!


A FUNÇÃO DA SUPERVISÃO ESCOLAR 

Introdução 
A integração nas ações dos especialistas em educação é importante para a inserção de propostas construtivas que permite à ação pedagógica o atingimento dos objetivos propostos. Através do acompanhamento da prática docente e prática discente ambos os profissionais poderão dentro das suas atribuições agregarem valores quanto ao papel de supervisor escolar e orientador educacional na escola. Neste sentido, o supervisor escolar é também responsável pela leitura de sociedade e de mundo procurando ir além dos aspectos individuais que permeiam a sala de aula e todos os seus elementos conflituosos e o orientador educacional pela postura metodológica do professor.

Objetivos- Entender como alguns autores descrevem a função da Supervisão Escolar e do Orientador Educacional.- Verificar a realidade vivenciada por profissionais que atuam nessas áreas.- Identificar as atribuições que cabem aos profissionais da Supervisão escolar e Orientação Educacional.

Metodologia 
A presente pesquisa teve como foco a Supervisão Escolar e a Orientação Educacional, contando com a pesquisa bibliográfica, onde buscou-se suporte teórico para concretizar o trabalho, e através da pesquisa de campo, onde buscou-se informações com orientadores educacionais e professores sobre o tema aqui estudado, tendo como instrumentos a leitura em diversas fontes, análise de documentos escolares relacionados à pesquisa e observação do cotidiano da escola e também a aplicação de entrevistas com os profissionais da escola.

Breve histórico da Supervisão escolar. Em seu início a supervisão escolar foi praticada no Brasil em condições que produziam o ofuscamento e não a elaboração da vontade do supervisor. O objetivo pretendido com a supervisão que se introduzia, era o de uma educação controlada, para uma sociedade controlada, um supervisor controlador e também controlado. O supervisor / educador foi percebendo, enfim, que sua tarefa não era transmitir uma mensagem pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a quem a mensagem pudesse ser apresentada. O supervisor hoje deve trabalhar de forma coletiva, com todos da unidade escolar (professores, direção etc.), para que se possa fazer uma análise consciente sobre o cotidiano escolar e do cotidiano da sociedade, atendendo as necessidades e aspirações da comunidade escolar, para uma melhor qualidade de ensino.
Exemplos de atribuições da supervisão escolar•Traçar as diretrizes e metas prioritárias e serem ativadas no Processo de Ensino, considerando a realidade educacional de sistema, face aos recursos disponíveis e de acordo com as metas que direcionam a ação educacional;• Participar do planejamento global da escola, identificando e aplicando os princípios de supervisão na Unidade Escolar, tendo em vista garantir o direcionamento do Sistema Escolar;• Coordenar o planejamento de ensino, buscando formas de assegurar a participação atuante e coesiva da ação docente na consecução dos objetivos propostos pela Escola;• Planejar as atividades do serviço de Coordenação Pedagógica, em função das necessidades a suprir e das possibilidades a explorar, tanto dos docentes e alunos, como da comunidade;• Propor sistemáticas do fazer pedagógico condizente com as condições do ambiente e em consonância com as diretrizes curriculares;• Coordenar e dinamizar mecanismos que visam instrumentalização aos professores quanto ao seu fazer docente”.A partir da promulgação da atual LDB, o Supervisor Escolar recebeu o grande compromisso de coordenar a elaboração e acompanhar a execução da proposta pedagógica, com a participação da comunidade escolar. É imprescindível que as atribuições do supervisor sejam planejadas em parceria com o Orientador Educacional, principalmente no aspecto de articulação com a comunidade escolar.


Fonte: ateaquitudobem.blogspot.com
                            
Atualmente ser educador, coordenador, orientador ou supervisor, não importa, trabalhar com alunos, pais, responsáveis é andar na corda bamba. Pois, além de não termos material, ainda temos que lida qual todo tipo de realidade.

Para Refletir!!

Nossa tão cruel realidade:
                    
Fonte: http://sociolinguisticaeensinouece2011ponto1.blogspot.com.br/p/gramatica-ensinar-ou-nao-eis-questao.html

           A violência, falta de interesse dos alunos, despreparo profissional, falta de recursos e de pessoas qualificadas para orientar os educadores levam nossa educação cada vez mais para o fundo buraco... é nesse momento, principalmente, que percebemos o quanto é "FUNDAMENTAL" uma equipe gestora e pedagógica bem preparada, profissionalmente, interessada e pronta a auxiliar seus educadores. 
       A educação necessita urgentemente de pedagogos, orientadores, supervisores, gestores (de verdade) e coordenadores para assim  fazer a diferença, precisamos de governantes que percebam que é na educação que mudaremos o Brasil, porém infelizmente essa não é a vontade de quem está no poder....
Mas, somos brasileiros e não desistimos nunca... se cada educador fazer a diferença com pelo menos um aluno por turma, o quanto daqui a 10 anos teremos mudado... é de grau em grau que conseguimos quebrar os paradigmas.

Função: Orientador...


Elo entre educadores, pais e estudantes, o orientador educacional atua para administrar diferentes pontos de vista

          Antes tido como o responsável por encaminhar os estudantes considerados "problema" a psicólogos, o orientador educacional ganhou uma nova função, perdeu o antigo e pejorativo rótulo de delegado e hoje trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem.

     Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais.

              Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo.
Fonte: http://anacarolinafrank.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html  
                              
        É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.

              Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. "Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos construtivistas, como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygostky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962), nos projetos pedagógicos das escolas, cada vez mais pautados pela psicologia do desenvolvimento - o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa."

Fonte:  http://marleypedagoga11.blogspot.com.br/2009/03/orientador-pedagogico.html


        Mais uma vez percebemos o quanto esse profissional é importante e necessário para um bom desenvolvimento da escola. Adorei a parte do texto que a autora diz: "nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais". Pena que nossas autoridades não percebem isso. Mas é nosso papel tentarmos modificar essa realidade.

Coordenador Pedagógico

Coordenador Pedagógico:Profissional em busca de identidade.



Em algumas redes de ensino, ele é chamado de orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como GESTÃO ESCOLAR sempre se refere ao profissional responsável pela formação da equipe docente nas escolas. Nas unidades que contam com sua presença, ele faz parte da equipe gestora e é o braço direito do diretor. Num passado não muito remoto, essa figura nem sequer existia. Começou a aparecer nos quadros das Secretarias de Educação quando os responsáveis pelas políticas públicas perceberam que a aprendizagem dos alunos depende diretamente da maneira como o professor ensina. 

Este é o nosso desafio auxiliar o professor com as diferentes formas de atividades dentro da realidade da escola,sem cópias através de pesquisas encontrar  estratégias que contribuam para a construção do conhecimento do seu educando.E assim crescer o professor  e aluno com o saber construído com significado para aquele aluno.  

Um pouquinho de História!!

O Orientador Educacional


A profissão do Orientador Educacional foi criada através da Lei n° 5.564 de 21 de dezembro de 1968 e regulamentada pelo decreto n° 72.846/73. O profissional atua principalmente na área educacional, onde auxilia o aluno nos aspectos sociais, individuais e profissionais, devendo verificar suas aptidões, habilidades, qualidades e identificar suas deficiências. A função do Orientador Educacional é prestar assistência ao aluno durante o processo de aprendizado na escola que freqüenta visando ao seu encaminhamento vocacional. Subordinado à direção e à supervisão pedagógica da escola, o orientador emprega métodos pedagógicos e de psicologia no seu dia a dia e deve ter formação superior em Pedagogia. Na instituição escolar, o Orientador Educacional é um dos profissionais da equipe de gestão.
São funções do Orientador Educacional:

* Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento, a sua vida intelectual e emocional, em parceria com os professores, para compreender o seu comportamento e agir de maneira adequada em relação a eles;
* Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando, estabelecendo assim uma parceria, principalmente quando há a desconfiança de que as dificuldades estejam em casa;
* Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança;
* Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade;
* Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares;
* Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos;
* Intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem;
* É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento;
* Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
Fonte: http://marleypedagoga11.blogspot.com.br/2009/03/orientador-pedagogico.html  
Conclusão Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de um papel alienado assumido. Assim, uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do saber docente, na medida em que à ela cabe estimular a troca de experiências entre os professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas. Assim como a orientação educacional é relevante para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem escolar, pois auxilia tanto professores como alunos e a família a ter prazer em participar do cotidiano da escola, e o prazer é o estímulo da vida.

Acho fundamental conhecermos a história para que assim possamos entender os porquês de hoje. O Orientador tem um importante papel na escola, pois ele busca estrategias diferentes para proporcionar um aprendizado de qualidade e significativo para seu aluno. Para funcionar é necessário vontade de fazer a diferença, preparo, conhecer a realidade e se envolver com os alunos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Orientador Educacional

O vídeo mostra o trabalho do Orientador educacional ontem e hoje. Será que é desse forma que acontece?
Ou o vídeo mascara uma realidade bem diferente?
O ideal é que fosse dessa forma, orientadores conscientes do seu papel, atuando de forma integrada com todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Penso que falta muito para que as escolas brasileiras vivam essa realidade de fato, mas sei que uma porcentagem de profissionais atuam dessa forma, comprometida.


fonte do vídeo:oficinablogpedagogico-naira.blogspot.com.br



ENTREVISTA COM UMA SUPERVISORA ESCOLAR



Entrevista elaborada pelas alunas do Trio A: Mônica Santana, Michele Sousa e Ana Lúcia no dia 27/04/2012 em uma instituição pública do município de Nova Iguaçu.
            OBSERVAÇÃO: Os dados referentes ao nome do supervisor e da escola foram ocultados a pedido da supervisora escolar.


1)      Em sua opinião, quais as atribuições do supervisor escolar? 
R: O supervisor escolar tem como atribuições: coordenar e participar dos Conselhos escolares, planejar e acompanhar o currículo da escola, discutir o aproveitamento escolar, socializar a troca de experiências, organizar o calendário escolar; realizar reuniões periódicas com pais e docentes; manter atualizados documentos pertinentes: Projeto Político Pedagógico, planos de Estudo e  o Regimento Escolar.

2) Essa função, na sua escola, é cumprida? 
            Sim, mediante o trabalho integrado dos “atores” envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

3) Qual a relevância da supervisão escolar? Por quê? 
            A supervisão escolar é muito importante para uma instituição, porque desenvolve um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, avaliação e atualização do desenvolvimento do processo ensino - aprendizagem.

4) Indique as principais características da atuação da supervisão educacional na instituição em que está inserida. 
            Na escola em que eu estou hoje, tenho como principal característica desenvolver um trabalho de apoio aos docentes, orientado-os sempre que necessário, também coordeno toda a pauta de reuniões da instituição escolar.

5)Qual o principal entrave no desenvolvimento das atividades do supervisor?
            Temos como principal entrave para a nossa atuação, a desvalorização da nossa profissão, o que acaba se tornando um problema não só para nós como para a própria escola.

6) Como se dá a relação entre a equipe diretiva (diretor, vice-diretor e supervisor)?
R: Trabalhamos em conjunto, organizamos as reuniões e trabalhamos o Projeto político pedagógico da escola, cada um na sua especificidade.

7) Acontecem reuniões entre a supervisão e a direção? Com que freqüência? O que é tratado?
R: Sempre estou em contato direto à direção da escola, seja em reuniões ou no dia-a-dia da escola. Tratamos sobre assuntos referentes à escola: como P.P.P, regimento interno, normas, planejamento e a situação dos alunos.

8) Você considera importante o Supervisor Escolar acompanhar o trabalho dos professores?
R: Acho importante, não como inspeção punitiva, mas como uma parceria colaborativa. Afinal, tanto eu como o professor somos responsáveis pela formação dos sujeitos críticos da sociedade.

9) O Supervisor Escolar desempenha seu trabalho democraticamente ou demonstra ausência de autocrítica? Comente.
R: Aqui na escola eu tenho meu trabalho realizado de forma democrática, ainda não encontrei problemas para desenvolver o que faço, todos os meus pedidos são aceitos e o corpo docente me vê como uma auxiliar colaborativa, mas conheço companheiros de profissão que tem problemas em algumas escolas, pois muitos docentes acham que estão sendo inspecionados em sala de aula.

10) Gostaria de deixar uma mensagem final para os futuros graduandos que queiram ingressar na gestão, em especial a supervisão escolar.
R: Sim, a mensagem que deixo é para que não desistam da educação, pois é recompensador trabalhar na escola e ver os alunos se formando de forma crítica e socialmente. Não posso dizer que vocês não encontrarão problemas, pois a profissão é desvalorizada em vários municípios, mas o que nos recompensa é saber que os alunos estão se formando com o nosso auxílio.   

 
Conclusão:
            Concluímos que a supervisão escolar é muito importante na escola, na medida em que o mesmo participa do processo de gestão democrática, proporcionando ao discente se desenvolver de forma autônoma, crítica e social para cumprir seu papel na sociedade. 

            

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Supervisor e Orientador - Onde posso encontrar?

Na atual conjuntura educacional brasileira, nos deparamos com algumas "brincadeiras de mau gosto" no que tange a formação do educando e de todo o processo global escolar. Estou falando da "piada" da retirada de alguns atores educacionais deste contexto. Piada esta que nos foi contada a pouco e que está sendo divulgada na boca miúda. Falo isso com um pesar na consciência, pois não posso fazer muito para mudar esta realidade tão dramática para a nossa educação já tão defasada.
Em virtude de tal tragédia só me resta mostrar o quão essas funções são primordiais para o sucesso da educação e que quando relegamos uma escola, um corpo docente e um aluno ao contato com essas habilitações creio estarmos mergulhando num poço sem fundo ou com um fundo raso.
Assim abaixo segue uma breve descrição das funções de Supervisor e Orientador educacionais.
E logo depois uma montagem (que fiz, não reparem o amadorismo e o humor negro), onde tento alertar as autoridades, aos colegas, aos mestres, aos comunicadores sociais, a sociedade em geral que NÃO podemos viver sem esses componentes escolares.
Uma sociedade que se pensa e que se quer mais justa, fraterna, igualitária, progressista e merecedora de tantos outros bons adjetivos não pode abrir mão de grandes pilares que sustentam, ou melhor ajudam a sustentar um edifício (EDUCAÇÃO) já tão bombardeado pelas políticas demolidoras de ideais.

"Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõe a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere". 
 
“Orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis”. 

Jayme Matheus


Estratégias usadas em orientação educacional

Estratégias são recursos utilizados para atingir um determinado objetivo, existe uma grande diversidade de objetivos e estratégias em relação a Or.E., que podem ser selecionadas por este. As estratégias podem ser empregadas de modo preventivo ou remediativo. (GIACAGLIA & PENTEADO, 2006)

De acordo esses autores, a estratégia preventiva trata do coletivo, como palestras, a remediativo exige aplicação individual, no caso, entrevistas. Deve se dar preferência a estratégias preventivas mesmo recorrendo muitas vezes também a remediativo.

Sobre tudo, ao planejar seu trabalho o orientador educacional deve estar atento aos resultados de sua s estratégias, pois pode não estar causando o efeito desejado neste caso precisa mudar parcialmente, complementar, e no caso de estar sem nenhum proveito, reformular totalmente para que possa atender as necessidades vigentes.

Assim Giacaglia & Penteado (2006), traz que a palestra é um recurso de grande ajuda tanto para escola como para a comunidade, ela pode ser destinadas a todos, mas também pode ser direcionada a um determinado grupo, geralmente são empregados como veiculo de comunicação sobre os mais diversos temas. Para que esta estratégia funcione eficazmente há alguns aspectos a serem observados como: o tema da palestra deve ser amplo, de interesse geral e com uma linguagem acessível a todos os participantes, deve ser bem elaborada e principalmente fundamentada e o publico alvo deve estar a par do tema a ser discutido.

O autor ainda reforça as palestras não devem ser de longa duração e deve-se planejar de forma que tenha tempo no final para perguntas, esclarecimentos de duvidas e sugestões para possíveis palestras.

A entrevista também é um a estratégia de muita relevância, ela poderá ser solicitada pelos pais ou pelo SOE, o Or.E também pode convocar entrevista por professores e outros funcionários da escola para tratar de assuntos específicos, sempre que possível essas entrevistas devem ser agendadas com antecedência e as pessoas devem ser informada a respeito de que assunto será a entrevista, esta, deve ser objetiva e proveitosa para que se atinja o objetivo desejado. Analisado a partir da fala de Giacaglia & Penteado (2006, p. 38)
Na condução da entrevista, deve se ter uma postura adequada somente fazer intervenções verbais oportunas. É importante que se ouça atentamente o que é dito pelo aluno, pelo pai ou responsável durante a mesma. Igualmente relevante é prestar atenção na voz de quem fala, às mudanças de entonação e como e quando estas ocorrem, isto é, de que a pessoa estava tratando no momento.
A autora ainda ressalta a necessidade de atentarmos para o comportamento não verbal, o que inclui postura de quem discursa, os gestos, as expressões faciais, maneirismos e as mudança de posição conforme o assunto é abordado. Por essa razão é importante que o Or.E, observe não somente a fala do entrevistado mas também como ele faz. Dando seqüência ao nosso assunto, no próximo capitulo trataremos acerca da Orientação Educacional e Orientação vocacional.http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-orientador-educacional-e-seu-trabalho-na-comunidade-escolar-3972566.html
C

ENQUANTO ISSO NO BRASIL...

"Encarem as crianças com mais seriedade
Pois na escola é onde formamos nossa personalidade
Vocês tratam a educação como um negócio onde a ganância, a exploração, e a indiferença são sócios
Quem devia lucrar só é prejudicado
Assim vocês vão criar uma geração de revoltados
Tá tudo errado e eu já tou de saco cheio
Agora me dá minha bola e deixa eu ir embora pro recreio..."
                                                                                            Gabriel, o pensador
                                                                                            Estudo errado 

Fontes:  http://letras.terra.com.br/gabriel-pensador/66375/



A falta de uma política mais voltada para a educação tem sido a causa de muitos problemas.
Analisando o quadro das habilitações, podemos perceber claramente este "vácuo", isto é , a ausência de uma gestão mais organizada, mais preparada para atuar em todas es esferas da nossa sociedade. Com isso, quem sofre são os alunos e os professores, que acabam tendo que se "virar nos 30" para realizar o trabalho.

 

REFORMA JÁ!!


A tarefa de mudar a nossa realidade tem  a ver com todos os participantes que , de certa forma estão envolvidos no processo educacional: gestores, professores, comunidade, alunos etc. Percebe- se uma necessidade de atuar de forma a contribuir com uma educação cidadã, onde o aluno seja sujeito de valores, percebendo e atuando no mundo.
Além disso, nota- se muito pouco interesse em fazer valer essa mudança. Acredito que a iniciativa está nas mãos dos gestores em atuação para que possamos realizar um trabalho mais perceptivo. Dentro de qualquer organização precisa haver vontade política.
Para concluir, deixo uma linha do trecho bíblico:


"MELHOR É SEREM DOIS DO QUE UM. UM CORDÃO DE TRÊS DOBRAS NÃO SE ARREBENTA FACILMENTE."Eclesiastes 4:9-12

Atribuições do Supervisor Escolar


domingo, 29 de abril de 2012

CADÊ O SUPERVISOR?

A questão da aprendizagem tem sido um dos grandes desafios para o supervisor educacional.






Diante desse quadro, algo está errado, não acham?



UMA BOA GESTÃO ESSES PROBLEMAS PODERIAM SER MINIMIZADOS





Problemas de ordem familiar atrapalham o aprendizado das crianças. 
Acredito que uma gestão bem articulada, onde seus membros  trabalham em equipe, alcança mais resultados, principalmente, no que se refere a "ponte entre a família e a escola."Contudo, vemos uma falha nessa articulação, porque esse trabalho não está sendo feito, devido a ausência dos supervisores escolares.

Supervisão Escolar: Novos Desafios E Propostas

O trabalho dos profissionais da educação em especial da supervisão educacional é traduzir o novo processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve explicitar suas contradições e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas.
Para desenvolver o trabalho idealizado por Ferreira, o supervisor precisa ser um constante pesquisador, é necessário que ele antecipe conhecimentos para o grupo de professores, lendo muito, não só sobre conteúdos específicos, mas também livros e diferentes jornais e revistas. Entre as tarefas do supervisor estão ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões pedagógicas e principalmente, atuar na formação continua dos professores.
O supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete sobre o trabalho em sala de aula, estuda e usa as teorias para fundamentar o fazer e o pensar dos docentes. Um bom supervisor deve apresentar em seu perfil as seguintes características: auxiliador, orientador, dinâmico, acessível, eficiente, capaz, produtivo, apoiador, inovador, integrador, cooperativo, facilitador, criativo, interessado, colaborador, seguro, incentivador, atencioso, atualizado, com conhecimento e amigo.
A Supervisão Escolar passa então a ser uma ferramenta de atuação tem como principio o fazer, o agir, o movimentar, o envolver-se, o modificar e para isto é necessário que esteja firmado em nossa essência o querer moldar pessoas. Os pequeninos vêm para nos como folhas em branco onde muitos de nos irão fazer parte de suas historias e por quer não dizer fazer a própria diferença em seus futuros. Como é possível observar, a educação é uma tarefa e um encargo coletivo no mundo de hoje, logo Cunha (2006. p. 271) diz o seguinte:
É imperioso que o profissional da educação contribua decisiva e decididamente para melhor fluir os projetos propostos para a resolução de problemas e enfrentamentos de desafios na escola.
Apontado o primeiro passo, que é o querer, passemos para outro, o fazer. Para se construir sociedades humanas e preciso interessar-se em pessoas, já que pessoas são mais importantes que coisas, precisamos criar uma cultura do fazer, do preocupar-se, do incomodar-se com este sistema que hoje se faz presente.
A diferença está em aceitar como as crianças vêm, mas não deixa-las sair da mesma forma que entraram. É preciso estar em um processo de simbiose onde passemos a sentir o que nossos pequeninos sentem e compreender como podemos ser instrumentos de ajuste social no contexto que se apresenta na escola. Isto só é possível se estivermos imbuídos de um espírito de altruísmo, já que nem sempre a supervisão escolar terá a seu dispor a estrutura necessária para desenvolver seus projetos e suas metas. Logo chegamos ao entendimento de que precisamos realmente ser apaixonados por gente, amar as pessoas verdadeiramente, onde todo professor, educador, supervisor, gestor etc., precisa dessa características. O segredo do sucesso esta em ouvir os educandos em suas dificuldades e necessidades, buscar estabelecer entre educandos e educadores um canal de comunicação que vise dar a eles a condição de serem ouvidos.
A escola pode ajudar muito neste sentido, desde que todos os envolvidos contribuam com sua parcela de ajuda comprometendo-se com o desenvolvimento social, educacional e familiar de todos os educandos. Segundo Ferreira (2003, p.10):
O papel da escola hoje é formar pessoas fortalecidas por seu conhecimento, orgulhosas de seu saber, emocionalmente corretas, capazes de auto-critica, solidárias com o mundo exterioras e capacitadas tecnicamente para enfrentar o mundo do trabalho e da realização profissional. Neste contexto, o diretor de escola é o principal responsável pela execução eficaz da política educacional.
O desafio para o profissional da Supervisão Escolar é enorme, ele terá que muitas vezes ser um visionário, já que o reflexo de suas ações poderá acontecer talvez no futuro e a construção do educando só será sentida no decorrer dos anos, já que o trabalho de supervisores e professores é feito coletivamente. Não podemos vislumbrar como as nossas ações afetarão aqueles que nos são confiados, ou de que forma afetarão todos que rodeiam ou que sonham com a escola mais justa e mais humana. O que podemos ter certeza é o futuro não será o mesmo.
Existe muita negatividade dentro das escolas e como pedagogos, em nossa prática docente sempre nos encontramos com estas situações e poderemos até vivenciar esta desesperança que às vezes se abate sobre nossos próprios ombros Sem duvida construindo bases sólidas de conhecimento, relacionamento e respeito poderemos mudar, este estado de coisas que hoje se abate no sistema educacional brasileiro.
Cabe ao Supervisor Escolar criar, portanto condições próprias para este grande projeto de vida que será o seu sacerdócio durante suas vida profissional. Podemos com certeza construir grandes valores no espaço da escola criando uma onda de relacionamento com as famílias, comunidade, Escola, governo e envolve-los na problemática da escola que irá com isto atender os pressupostos básicos para a qual foi criada.
Os desafios são enorme, falta de estrutura, recursos escassos, má vontade dos educadores, dos alunos dos funcionários administrativos, enfim uma serie de coisas que dificultam o trabalho do Supervisor, mas que não impedem que o mesmo possa criar na sua atividade profissional meios de mudar esta realidade e fazer com que a escola mude sua cara, e se transforme na escola de nossos sonhos.
As condições para mudar estão em nossas mãos. O diferencial passa então, pelo respeito às escolhas e depois a influencia positiva que podemos ter sobre as pessoas. Temos que ser como uma pequena pedra atirada no rio que provoca pequenas ondas e que depois vão se tornando grandes até o ponto de causar grandes transformações em todos que fazem parte da sociedade.
Se quisermos podemos ser os agentes desta transformação se começarmos a colocar em prática os conteúdos aprendidos em sala de aula e tão debatidos na construção da nova escola, a escola que queremos para nossos filhos e para todos. Como agentes da transformação cabe a nos Supervisores Escolares dar o ponta pé inicial deste desejo nacional de mudanças e que só precisa começar e para não mais parar, não podemos nos conformar com este estado de coisas, não existe o não consigo existe sim o não quero.
O supervisor, na atual realidade, é capaz de pensar e agir com inteligência, equilíbrio, liderança e autoridade, valores esses que requerem habilidade para exercer suas atividades de forma responsável e comprometida. Na década de 90, a supervisora é apontada como instrumento necessário para mudança nas escolas. Justamente nesta década, segundo Ferreira (2003, p. 74):
[...] desempenha-se o supervisor competente, entendendo-se que a competência é, em si, um compromisso público com o social e, portanto, com o político, com a sua etimologia na polis, cidade, coletividade. E o interesse coletivo opõe-se ao interesse individualizado, na educação e no seu serviço de supervisor.
Os sinais de descaso estão por toda à parte. A falta de interesse de nossos governantes, falta de recursos nas escolas, baixos salários, falta de um projeto serio de escolarização e políticas públicas em todos os níveis, pois o que temos hoje é um paliativo que não atende a demanda crescente de nosso povo.
Cada vez mais nossos alunos saem das escolas sabendo menos do que precisam para suas vidas, não há uma visão critica de formar cidadãos por isto precisamos de supervisores audaciosos que ousem sonhar e realizar, que sejam verdadeiros guerreiros da transformação, arautos do conhecimento, defensores da verdade, e principalmente que ame as pessoas.
Alunos desinteressados, analfabetos funcionais, baixa qualificação profissional, despreparo emocional, são apenas alguns sintomas desta doença que se instalou no meio escolar. Reflexo da falta de interesse da maioria dos envolvidos no processo que não querem ou não sabem que o sucesso desta empreitada nacional é para toda a vida. Como supervisores devemos pegar no batente, nos importando com todos que passam pelo espaço da escola já que muitos e quem sabe milhares de milhões, ficaram marcados para sempre neste tempo, que pode ser construtivo ou destrutivo.
No livro o Monge e o Executivo, aprendemos que quando mais autoridade mais responsabilidade temos, e que só depende de cada um fazer a diferença na escola. Segundo Hunter (2004, p.95) "então, por definição quando você exerce autoridade deverá doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos outros". Podemos contaminar a todos com nossa energia, alegria, serviço, altruísmo, sonhos e fazer com que os educandos e educadores se libertem deste sistema padronizado de escolhas que hoje esta a vigente.
Cabe, portanto ao supervisor escolar estar sintonizado com as necessidades da comunidade e propor projetos que atendam aos anseios de todos que almejam futuro melhor. Muita coisa pode ser feita no contexto escolar, podemos desenvolver atividades que aproximem a comunidade da escola, da família e dos objetivos para a qual ela existe. A escola como espaço social e publico deve ter esta característica de servir a todos os que a procuram, bem como envolver outros segmentos da sociedade em suas atividades. Supervisor Escolar deve, portanto ser esta ponte de acesso entre todos, possibilitando um maior conhecimento entre os participantes desta grande aventura que é a formação de pessoas para a sociedade.
Somente sendo um profissional antenado com estas características e com as necessidades de todos os envolvidos tendo um forte senso de responsabilidade e de iniciativa não esperando por quem não vem é que seremos profissionais de sucesso e cidadãos realizados. O grande sucesso que o supervisor escolar terá em sua vida pessoal será a certeza de ter contribuído para o sucesso de muitas vidas que cruzarão seu caminho no decorrer dos anos da docência.
Não há nada de mais belo do que ver uma vida desabrochando como uma flor na sua plenitude, e exalando o agradável aroma de ser chamado de cidadão. A escola tem, portanto a obrigação de fazer o melhor a seus alunos que buscam neste local o pote no fim do arco-íris. Trabalhando em equipe o supervisor escolar e todos os profissionais envolvidos terão não as melhores condições para desenvolver suas metas mais com certeza terão o apoio moral que faz toda a diferença nos dias atuais.
Diante das diferentes e diversificadas funções do supervisor escolar, podemos citar como a de maior relevância a de coordenador, onde a organização do trabalho é comum, onde a unificação dos alunos, professores, equipe pedagógica e direção da escola.
É diante destas responsabilidades que se faz necessário mudanças significativas na formação e postura do supervisor escolar, e com isso reconhecendo seus aspectos gerais, onde Ferreira (2003, p.75) diz:
Ressignificar e revalorizar a supervisão, reconceitua-se, de modo a compreendê-la, na sua ação de natureza educativa e, portanto sociopedagógica, no campo didático e curricular do seu trabalho, no seu encaminhamento de coordenador.
Estamos acostumados a ouvir que manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas no contexto escolar não existe esta premissa, mas sim o exemplo, pois quem quer ser líder estar em destaque, seja o primeiro que faça. Talvez uma das grandes dificuldades do ser humano seja exatamente esta, precisamos de destaque a todo o momento, logo precisamos refletir sobre o que diz Ronca (1995, p.32) "nenhum educador cresce se não reflete sobre seu desempenho enquanto profissional e se não reflete sobre a ação que foi desenvolvida. Só entramos na práxis quando refletimos sobre a prática".
Mas o supervisor, o administrador não é assim, é antes um profissional que não se importa se vai ser reconhecido ou não, e na maioria das vezes não é mesmo, o que importa de verdade é ser útil à sociedade, as pessoas, a todos. Na verdade não deveríamos ser chamados de Supervisores Escolares, mas sim de administradores de vidas, pois muitas delas dependerão de nossas decisões e de como elas afetaram a vida de nossos alunos.
É preciso tomar a sábia decisão de fazer sempre o que for necessário para direcionar nossas crianças e jovem para a maior aventura que eles irão participar que é o seu futuro. Cada ser social, cada aluno é um indivíduo em especial, com características próprias de aprendizagem e necessidades diferentes. De acordo com Gadotti e Romão apud Oliveira (2003 p.330):
Todos os segmentos da comunidade podem compreender melhor o funcionamento da escola, conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida.
Supervisor, Administrador talvez, líderes quem sabe, servos com certeza. Nossa recompensa será com certeza vidas transformadas, vidas salvas da degradação moral e social, famílias restauradas e um forte sentimento de dever cumprido.
Portanto Supervisores e Professores têm em suas mão a chave da vida ou da morte de muitos em suas mãos. Não vamos, pois nunca esquecer que palavras podem construir ou destruir qual vai ser sua escolha?
Considerações finais
Muitos dizem que ensinar é uma arte e que servir é um dom. Para nos Supervisores Escolares e Pedagogos é muito mais que isto. É um modo de vida ,é o modo como escolhemos viver. Com suas dificuldades e seus desafios com suas recompensas e suas frustrações.
Se pensarmos que será um mar de rosas é melhor para aqui. Mas se quiser entrar nesta nave chamada "Conhecimento Humano", não se arrependerá. Pois trará um enorme beneficio a sua vida e a de todos que o rodeiam.
A Supervisão Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos acham como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois nada dá mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e se transformando seus sonhos em realidade.
Quer ser Supervisor? Excelente, então se dedique e busque de todo o seu coração, pois somente lá poderemos encontrar forças para chegar ao fim da jornada.
Referências
CHALITA, Gabriel Benedito Issaac. Educação a solução está no afeto. São Paulo: gente, 2001.
Cunha, Aldeneia S. da; Oliveira; Ana Cecília de; Araújo, Leina A. (Org). A Supervisão no contexto escolar: Reflexões Pedagógicas. Manaus. UNINORTE; 2006.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto