Elo entre educadores, pais e estudantes, o orientador educacional atua para administrar diferentes pontos de vista
Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais.
Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo.
Fonte: http://anacarolinafrank.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html |
É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.
Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. "Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos construtivistas, como Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygostky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962), nos projetos pedagógicos das escolas, cada vez mais pautados pela psicologia do desenvolvimento - o estudo científico das mudanças de comportamento relacionadas à idade durante a vida de uma pessoa."
Fonte: http://marleypedagoga11.blogspot.com.br/2009/03/orientador-pedagogico.html
Mais uma vez percebemos o quanto esse profissional é importante e necessário para um bom desenvolvimento da escola. Adorei a parte do texto que a autora diz: "nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais". Pena que nossas autoridades não percebem isso. Mas é nosso papel tentarmos modificar essa realidade.
Ariana, como disse em outro comentário que fiz, tenho muitas expectativas nessa nova geração de pedagogos e nós somos essa nova geração. Estamos nos conscientizando da importância do papel e da presença desse profissional e a chave para a mudança também está nas nossas mãos.
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